Há cento e noventa anos, nascia numa vila do Império Austríaco o homem pioneiro no estudo da genética, o homem ao qual são atribuídos os primeiros trabalhos sobre hereditariedade.
Nascido em uma simples família de camponeses, chamava a atenção desde cedo por sua inteligência, e costumava observar plantas de sua casa, porém por não ter dinheiro suficiente para pagar os estudos superiores, entrou para a Ordem de Santo Agostinho aos vinte e um anos, onde mudou seu nome de Johann para Gregor. No mosteiro seu interesse pelas plantas continuou, e foi encarregado de supervisionar os jardins do mosteiro. Oito anos depois conseguiu entrar para a Universidade de Viena, e passou a interessar-se pela meteorologia e pela teoria da evolução.
Tornou-se professor de ensino superior em ciências naturais, nesse momento começou a estudar e analisar matematicamente dados de cruzamentos de diversas espécies animais e vegetais, principalmente de ervilhas, exemplo clássico dos livros didáticos para demonstrar as leis de Mendel e que lhe rendeu o cunho de “O Pai da Genética”.
Como tantos outros, Gregor Mendel não obteve prestígio em vida, morreu como um mero desconhecido. Suas obras foram redescobertas por outros cientistas e então seu nome foi ganhando crédito no meio científico. Um homem a frente de seu tempo, mas que foi ignorado durante sua vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário