domingo, 18 de setembro de 2011

Eugenia- A crueldade por trás da ciência

                        A eugenia é um termo cunhado pelo pesquisador britânico Francis Galton, que baseado na obra de seu familiar naturalista inglês Charles Darwin, A origem das espécies, foi mais além de seu primo e criou a eugenia, que seria uma forma de melhoramento genético do ser humano, que viria a causar muito rebuliço na cabeça de sociólogos.
                        A principal ideia de Galton era que casais de mesma classe e cor pudessem se casar e procriar em pessoas de mesma fisionomia e forma física, impedindo assim a miscigenação da espécie humana.
                        Entretanto a eugenia não se deteu a forma de casamento como único método para o melhoramento da espécie humana, em muitos países, principalmente nos Estados Unidos da América a eugenia tomou força, e métodos ditos até então científicos como esterilização, castramento e eutanásia.
                        Muitas pessoas, dependendo de seu estado físico, cor e crenças, foram cruelmente castradas e esterilizadas, para que não pudessem procriar em indivíduos com os mesmos aspectos de seus descendentes.
Nos Estados Unidos, a primeira lei de aprovação do castramento de certas “raças humanas” foi no estado de Indiana, e estimasse que no país cerca 50 mil pessoas foram esterilizadas entre 1907 e 1949, contando que a primeira lei promulgada no país contra a eugenia foi em 1970.
                As ideias eugenistas não ficaram apenas nos EUA, mas chegaram aos países europeus principalmente a Alemanha, até então nazista. A Alemanha de Hitler foi causadora de diversos experimentos “científicos” usando cobaias humanos, aos quais expôs a diversos testes em câmaras de gás dentro de seus campos de concentração.

                        Todas as cobaias usadas pela Alemanha nazista eram judeus, ciganos e homossexuais, pessoas que os alemães acreditavam ser de raças inferiores, e por isso exterminou grande parte deles em campos de concentração como Auschwitz-Birkenau em testes cruéis.

                         O estilo de lhe dar com a miscigenação da raça em grandes países como Alemanha e EUA fizeram com que países de menor expressão econômica tomassem aquilo como exemplo para ter mais compatibilidade com o primeiro mundo e aumentar a interação econômica entre tais países. Com isso países como Finlândia, Dinamarca e Noruega na península escandinava passaram a utilizar esses métodos anti miscigenação com menor ênfase, porém não com menor efetividade.

 

                         A Argentina que era considerada o “melhor do pior da Europa” também por influência fascista, já que parte de seus imigrantes eram de origem Ítala também começou a combater a miscigenação em seu país.

 

                         O Brasil que é um país tropical era considerado aberto à miscigenação, e, portanto deteriorado em relação a raça, um caso quase que perdido, entretanto ainda tinha o segundo maior partido nazista do mundo pós segunda guerra, o que o fez juntamente com seu passado escravista, a ser um país preconceituoso em relação a raças.

 

                         O Brasil foi o primeiro país a ter um movimento organizado eugenista, a Sociedade Eugenista de São Paulo, no qual participavam nomes como Belizário Penna e o escritor Monteiro Lobato.

 

                         A eugenia infelizmente ainda permanece mesmo que com menor número de adeptos e em realizada em menor grau. A china, ainda é um país que obriga seus cidadãos a casarem-se por determinação do governo e procriar também por determinação deste, casais chineses que possam ter algum tipo de distúrbio, são incentivados a fazer a esterilização. Também em muitos casos na China, o governo determina com quem alguém deve casar e ter uma vida conjugal para favorecer seus interesses próprios, como casais de jogadores que possam ter filhos atletas de ponta, ou grandes lutadores samurais.

 

                          Nos EUA ainda existem grupos que acreditam na superioridade da “raça branca” e do protestantismo, são os chamados KKK ou Ku Klux Klan, hoje em número cada vez mais decadente.


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